Receita nº 1
Ingredientes 1 xícara de bicarbonato 1/2 xícara de amido de milho 2/3 de xícara de água morna corante vegetal, tinta guache ou suco em pó .
Modo de fazer Misture o bicarbonato e o amido de milho numa panela. Acrescente a água e misture novamente. Peça para um adulto ferver até obter a consistência de um purê. Depois, deixe esfriar, amasse e acrescente o corante escolhido.
Receita nº 2
Ingredientes:
• 2 xícaras de farinha de trigo;
• meia xícara de sal;
• 1 xícara de água;
• 1 colher de óleo;
A própria criança poderá fazê-la. Basta juntar todos os ingredientes e amassá-los. Se quiser colorí-la, acrescentar tinta guache da cor desejada. ( a quantidade de tinta fica de acordo com a tonalidade desejada, vá dosando até chegar a cor ideal...)
Receita nº 3
Vamos aos ingredientes:
• 1 xícara farinha de trigo
• ½ xícara sal
• ½ xícara água
• ¼ xícara vinagre
• ¼ xícara guache.
E ao modo de fazer:
Misture a farinha de trigo com o sal. Aos poucos, vá acrescentando a água e o vinagre. Por último, acrescente a tinta guache. Se preferir, divida a receita ao meio e use duas cores de tinta guache, uma para cada porção de massa. Não se esqueça que ao dividir a receita ao meio, a quantidade de tinta também deve ser proporcional. Amasse tudo muito bem, até obter uma massa lisa.
Depois é só brincar!!!!
domingo, 12 de setembro de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
apostila de geografia
O relevo corresponde ao conjunto de formação apresentadas pela litosfera. Essas formas são definidas pela estrutura geológica combinada com as ações da dinâmica interna e externa da Terra. A estrutura geológica diz respeito ao tipo de rocha — magmática, sedimentar ou metamórfica –, bem como à idade que elas apresentam — mais antigas ou mais recentes. As características tais rochas condicionam a ação dos fatores modificadores do relevo os chamados agentes de erosão.
Fatores do relevo
Os fatores internos são responsáveis pela elevação ou rebaixamento da superfície da crosta terrestre os fatores externos, por sua vez, causam modificações nessa superfície.
• Internos: tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos;
• Externos: intemperismos, águas correntes, vento, mar, gelo, seres vivos, entre outros.
Fatores internos: as pressões do magma
Os fatores internos do relevo têm sua origem nas pressões que o magma exerce sobre a crosta terrestre. Essas pressões podem provocar vulcanismo e outros fenômenos chamados tectônicos, como a formação de dobras e fraturas e a criação montanhas.
O Relevo Brasileiro
Classificações
O relevo do Brasil tem formação antiga e atualmente existem várias classificações para o mesmo. Entre elas, destacam-se as dos seguintes professores:
• Aroldo de Azevedo - esta classificação data de 1940, sendo a mais tradicional. Ela considera principalmente o nível altimétrico para determinar o que é um planalto ou uma planície.
• Aziz Nacib Ab'Saber - criada em 1958, esta classificação despreza o nível altimétrico, priorizando os processos geomorfológicos, ou seja, a erosão e a sedimentação. Assim, o professor considera planalto como uma superfície na qual predomina o processo de desgaste, enquanto planície é considerada uma área de sedimentação.
• Jurandyr Ross - é a classificação mais recente, criada em 1995. Baseia-se no projeto Radambrasil, um levantamento feito entre 1970 e 1985, onde foram tiradas fotos aéreas da superfície do território brasileiro, por meio de um sofisticado radar. Jurandyr também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação, destacando três formas principais de relevo:
1) Planaltos
2) Planícies
3) Depressões
Segundo essa classificação, planalto é uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão. Planície é uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos. Por fim, depressão é uma superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão. A figura a seguir mostra essa representação do relevo brasileiro.
Veja a seguir outro mapa que representa o relevo brasileiro, mostrando algumas das regiões mais conhecidas do mesmo.
Pontos mais altos
Os relevos brasileiros caracterizam-se por baixas altitudes. Isso acontece devido ao Brasil estar situado sobre uma grande placa tectônica que não se choca com outras placas, dando origem aos chamados dobramentos modernos, resultantes do movimento de colisão entre placas, onde uma empurra a outra. Os pontos mais altos do relevo brasileiro são o Pico da Neblina e o de Pico 31 de Março. Confira a seguir a lista dos maiores picos brasileiros, assim como sua localização e altitude.
Pico Serra Altitude (m)
Neblina Imeri (AM) 3.014
31 de Março Imeri (AM) 2.992
Bandeira Caparaó (ES/MG) 2.890
Roraima Pacaraima (RR) 2.875
Cruzeiro Caparaó (ES) 2.861
VEGETAÇÃO BRASILEIRA
Floresta Equatorial Amazônica
A Floresta Equatorial Amazônica é densa, latifoliada, higrófila, perene e está dividida em caa-igapó, mata de várzea e caa-etê.
Caa-igapó – trecho da floresta sempre alagado, onde se desenvolve a vitória-régia. Mata de várzea – parte da floresta sujeita a inundações periódicas, onde encontramos a seringueira.
Mata de terra firme ou caa-etê – sempre livre das inundações, ocupa a maior extensão, sendo rica em formações como o castanheiro, o cacaueiro, o caucho e outros.
Nesse domínio, a Bacia Amazônica tem grande importância, com rios de águas brancas e de águas pretas, com alta piscosidade e elevada atividade pesqueira, além do aproveitamento energético.
Caatinga
A caatinga, vegetação típica de clima semi-árido, é formada por cactáceas, bromeliáceas e árvores, destacando-se pelo extrativismo de fibras vegetais, como o caroá, a piaçava e o sisal.
No domínio da caatinga, aparecem os inselbergs, ou morros residuais, resultantes do processo de pediplanação em clima semi-árido.
Cerrado
O cerrado constitui uma vegetação arbustiva, com troncos retorcidos e recobertos de casca grossa, tendo-se transformado, desde 1975, na nova fronteira agrícola do Brasil com o programa Polocentro.
É domínio típico do clima tropical semi-úmido do Planalto Central. Os solos são pobres e ácidos, mas, com o método de calagem (adição de calcário ao solo), estão sendo aproveitados.
Mata dos Pinhais
A Mata dos Pinhais ou de Araucária é subtropical, homogênea, aciculifoliada, com grande aproveitamento de madeira e erva-mate.
Ocupa as médias altitudes do Planalto Meridional (800 a 1.300 metros). A ocupação humana tem sido intensa nesse domínio, restando menos de 20% dessa floresta.
pradarias
O domínio das pradarias corresponde ao Pampa, ou Campanha Gaúcha, onde o relevo baixo e ondulado das coxilhas é coberto por vegetação herbácea (campos). A ocupação econômica nesse domínio tem-se efetuado pela pecuária extensiva e pela rizicultura irrigada.
Mata dos Cocais
A Mata dos Cocais ou Babaçuais é uma vegetação de transição no Maranhão, Piauí e norte de Tocantins, destacando-se o aproveitamento do coquinho babaçu. O babaçu é um grande recurso natural regional, pois de sua semente extrai-se um óleo de grande aplicação industrial em (alimentos, cosméticos, sabão, aparelhos de alta precisão).
Mata Atlântica
A Mata Atlântica ou floresta latifoliada tropical úmida de encosta ocupa as escarpas dos planaltos voltadas para o oceano. Essa floresta sofreu grandes devastações: no Nordeste, devido à agroindústria da cana-de-açúcar e do cacau; no Sudeste, em decorrência da expansão urbana, industrial, agrícola e até da poluição. Essa devastação tem aumentado o problema da erosão dos solos, causando desde a formação de voçorocas e freqüentes deslizamentos até o assoreamento dos rios.
Entendendo o clima
O extenso território brasileiro, a diversidade de formas de relevo, a altitude e dinâmica das correntes e massas de ar, possibilitam uma grande diversidade de climas no Brasil. Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, o Brasil está situado, na maior parte do território, nas zonas de latitudes baixas -chamadas de zona intertropical- nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.
A amplitude térmica - diferenças entre as temperaturas mínimas e máximas no decorrer do ano - é baixa, em outras palavras: a variação de temperatura no território brasileiro é pequena.
Os tipos de clima do Brasil
Para classificar um clima, devemos considerar a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, correntes marítimas e ventos, entre muitas outras características. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se a criada pelo estudioso Arthur Strahler, que se baseia na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.
De acordo com essa classificação, os tipos de clima do Brasil são os seguintes:
• Clima Subtropical: presente na região sul dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Chove muito nos meses de novembro à março. O índice pluviométrico anual é de, aproximadamente, 2000 mm. As temperaturas médias ficam em torno de 20º C. Recebe influência, principalmente no inverno, das massas de ar frias vindas da Antártida.
• Clima Semi-árido: presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase todo o ano.
• Clima Equatorial: encontra-se na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais.
• Clima Tropical: temperaturas elevadas (média anual por volta de 20°C), presença de umidade e índice de chuvas de médio a elevado.
• Clima Tropical de altitude: ocorre principalmente nas regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperatura médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pela Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno.
• Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas do Sudeste, apresenta grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito nestas áreas.
Curiosidades:
- A ciência que estuda o clima e o tempo é o ramo da Geografia conhecido como climatologia.
- As mudanças climáticas têm provado, na atualidade, o derretimento das calotas polares e a intensificação do processo de desertificação.
Formação do povo brasileiro
Objetivos
Reconhecer as diversas identidades que ajudaram a compor a cultura do povo brasileiro;
Identificar, comparar e desenvolver noções de permanência e mudança nos traços culturais existentes entre os povos;
Valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro;
Perceber e relacionar a importância do trabalho de pesquisa e da memória na construção do conhecimento histórico e geográfico.
Conteúdos específicos
História da imigração no Brasil;
Memória histórica na formação do povo brasileiro – traços culturais.
Ano
4º e 5º anos
Tempo Estimado
Três meses
Material necessário
Recortes dos filmes “O Quatrilho” e “Gaijin – Caminhos da Liberdade”
Recortes da minissérie “Haru e Natsu" (lançamento em DVD)
Primeiros capítulos das novelas “Os imigrantes” e “Terra Nostra”
Cartolina
Mapa-múndi
Livros e sites sobre imigração
Desenvolvimento das atividades
1ª etapa
Faça uma sondagem sobre a imigração no Brasil para verificar o que os alunos sabem a respeito do tema.
2ª etapa
Monte um cartaz sobre a discussão da aula anterior com duas colunas: o que os alunos sabem e o que gostariam de saber. Assim, você saberá por onde iniciar seu trabalho.
3ª etapa
Mostre trechos de alguns filmes, minisséries e novelas que abordem a imigração para o Brasil e discuta sobre o tema com os alunos.
Por terem origens variadas, as crianças poderão trazer de sua bagagem cultural um pouco da realidade desses imigrantes. É interessante valorizar essa informação e dar espaço a todos para que se manifestem sobre seus antepassados.
4ª etapa
Para estudantes de São Paulo, organize uma visita ao Memorial do Imigrante, no bairro da Mooca. Essa visita é monitorada e os alunos conhecem um pouco da história dos imigrantes: quando vieram para o Brasil, de onde, as causas da imigração, como chegavam à hospedaria (onde atualmente funciona o Memorial), o que ela oferecia a eles, quanto tempo permaneciam ali até conseguirem um trabalho e o dia-a-dia nas lavouras de café e nas cidades.
Vale a pena o passeio na Maria Fumaça, que fazia o transporte do porto de Santos até a hospedaria.
Ainda em São Paulo, existe também o Museu Histórico da Imigração Japonesa, no bairro da Liberdade, que possui um grande acervo de fotos, documentos, objetos, lembranças e curiosidades sobre a vinda dos japoneses ao Brasil.
Para quem estiver fora de São Paulo, a sugestão é a visita a museus, memoriais, templos religiosos, parques ou outros lugares nos quais os alunos possam observar as marcas da imigração naquele local.
Em Curitiba, há o Memorial da Imigração Polonesa, instalado nas clareiras do Bosque João Paulo II, que reconstitui o ambiente em que viveram os imigrantes poloneses que chegaram a Curitiba por volta de 1871; suas lutas, crenças e tradições.
Em Santos, no litoral de São Paulo, há o Museu do Café, que conta a história do café, um dos principais produtos da agricultura brasileira, e dos trabalhadores das lavouras cafeeiras.
5ª etapa
Proponha aos alunos que façam um relatório individual sobre o local que visitaram e que troquem suas aprendizagens com os colegas, apresentando seus relatos, tirando dúvidas e acrescentando informações.
Volte ao cartaz feito na 2ª aula, no qual as crianças poderão observar se o que sabiam estava correto e se estão aptas a responder às perguntas ali colocadas. Proponha a confecção de outro cartaz, agora com as informações obtidas no trabalho, e afixe-o no mural da classe.
6ª etapa
Proponha aos alunos que pesquisem mais informações sobre a vida dos imigrantes na sala de informática da escola, se houver. Como alternativa, poderão pesquisar em livros sobre a imigração na biblioteca da escola ou em livros que você leve para a classe de sua coleção particular.
É importante que o trabalho de pesquisa seja orientado por um roteiro. Nele, deve constar a data de chegada dos imigrantes ao Brasil, os países de origem e a localização, os motivos da emigração, o trabalho na lavoura e nas cidades (indústria e comércio), as transformações nas cidades, bem como o crescimento populacional e a influência cultural desses povos.
7ª etapa
Reúna todas as informações na sala de aula e abra uma roda de trocas e discussões.
8º etapa
Proponha aos alunos a produção de um texto coletivo sobre os conhecimentos adquiridos durante a atividade.
Monte uma tabela das ascendências dos alunos e todos poderão conhecer um pouco sobre suas origens e os traços cultuais que marcam a história do povo brasileiro.
VALORIZAÇÃO DO TRABALHO PELO POVO BRASILEIRO
Desde há muito tempo a humanidade tem como um de seus preceitos o valor social do trabalho. Você pode observar que existem muitos ditados populares que se referem à valorização do trabalho, por exemplo: "Deus ajuda a quem cedo madruga", "Não dê o peixe, ensine a pescar", "Do suor do teu rosto comerás o teu pão" (esta última está na Bíblia); e eles não necessariamente têm a ver com o capitalismo, porque os outros modos de produção mantêm este valor. A diferença está na ponderação e na função social do trabalho:
" (...) Enquanto no capitalismo o trabalho é livremente comercializado, enquanto mercadoria, na sociedade comunista, com a socialização dos meios de produção, o trabalho deixaria de ser um aspecto negativo e passaria a ser positivo, isto é, o trabalho seria a afirmação do prazer, dado a abundância de produtos e o desenvolvimento da produtividade do trabalho, que faria com que pudéssemos trabalhar cada vez menos, com processos de mecanização e controle racional, levando em consideração a questão da natureza." (Trecho retirado de um artigo na Wikipédia; vide fontes)
No Brasil, o trabalho tem uma forte conotação de caminho rumo à dignidade humana no meio social. Apesar de não necessariamente estas duas coisas estarem vinculadas, mas boa parte do povo acredita que o crescimento e a dignidade da pessoa só se alcançam com o labor.
O trabalho é juridicamente tratado como um direito de todos e fundamento do Estado Democrático de Direito. Veja o que diz a Constituição Federal de 1988:
"Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
(...)
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;"
"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer"
Você bem pode ver, portanto, que a liberdade é a regra no que tange às formas de trabalho. Em outras palavras, você pode inventar o serviço que quiser, desde que não viole a lei e a segurança pública.
Outra manifestação jurídica do valor do trabalho é a obrigação dos presos em trabalharem nos presídios em serviços adequados a suas habilidades pessoais. Veja o art. 34 do Código Penal:
"Art. 34 - O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação para individualização da execução.
§ 1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno.
§ 2º - O trabalho será em comum dentro do estabelecimento, na conformidade das aptidões ou ocupações anteriores do condenado, desde que compatíveis com a execução da pena.
§ 3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas."
Fatores do relevo
Os fatores internos são responsáveis pela elevação ou rebaixamento da superfície da crosta terrestre os fatores externos, por sua vez, causam modificações nessa superfície.
• Internos: tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos;
• Externos: intemperismos, águas correntes, vento, mar, gelo, seres vivos, entre outros.
Fatores internos: as pressões do magma
Os fatores internos do relevo têm sua origem nas pressões que o magma exerce sobre a crosta terrestre. Essas pressões podem provocar vulcanismo e outros fenômenos chamados tectônicos, como a formação de dobras e fraturas e a criação montanhas.
O Relevo Brasileiro
Classificações
O relevo do Brasil tem formação antiga e atualmente existem várias classificações para o mesmo. Entre elas, destacam-se as dos seguintes professores:
• Aroldo de Azevedo - esta classificação data de 1940, sendo a mais tradicional. Ela considera principalmente o nível altimétrico para determinar o que é um planalto ou uma planície.
• Aziz Nacib Ab'Saber - criada em 1958, esta classificação despreza o nível altimétrico, priorizando os processos geomorfológicos, ou seja, a erosão e a sedimentação. Assim, o professor considera planalto como uma superfície na qual predomina o processo de desgaste, enquanto planície é considerada uma área de sedimentação.
• Jurandyr Ross - é a classificação mais recente, criada em 1995. Baseia-se no projeto Radambrasil, um levantamento feito entre 1970 e 1985, onde foram tiradas fotos aéreas da superfície do território brasileiro, por meio de um sofisticado radar. Jurandyr também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação, destacando três formas principais de relevo:
1) Planaltos
2) Planícies
3) Depressões
Segundo essa classificação, planalto é uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão. Planície é uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos. Por fim, depressão é uma superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão. A figura a seguir mostra essa representação do relevo brasileiro.
Veja a seguir outro mapa que representa o relevo brasileiro, mostrando algumas das regiões mais conhecidas do mesmo.
Pontos mais altos
Os relevos brasileiros caracterizam-se por baixas altitudes. Isso acontece devido ao Brasil estar situado sobre uma grande placa tectônica que não se choca com outras placas, dando origem aos chamados dobramentos modernos, resultantes do movimento de colisão entre placas, onde uma empurra a outra. Os pontos mais altos do relevo brasileiro são o Pico da Neblina e o de Pico 31 de Março. Confira a seguir a lista dos maiores picos brasileiros, assim como sua localização e altitude.
Pico Serra Altitude (m)
Neblina Imeri (AM) 3.014
31 de Março Imeri (AM) 2.992
Bandeira Caparaó (ES/MG) 2.890
Roraima Pacaraima (RR) 2.875
Cruzeiro Caparaó (ES) 2.861
VEGETAÇÃO BRASILEIRA
Floresta Equatorial Amazônica
A Floresta Equatorial Amazônica é densa, latifoliada, higrófila, perene e está dividida em caa-igapó, mata de várzea e caa-etê.
Caa-igapó – trecho da floresta sempre alagado, onde se desenvolve a vitória-régia. Mata de várzea – parte da floresta sujeita a inundações periódicas, onde encontramos a seringueira.
Mata de terra firme ou caa-etê – sempre livre das inundações, ocupa a maior extensão, sendo rica em formações como o castanheiro, o cacaueiro, o caucho e outros.
Nesse domínio, a Bacia Amazônica tem grande importância, com rios de águas brancas e de águas pretas, com alta piscosidade e elevada atividade pesqueira, além do aproveitamento energético.
Caatinga
A caatinga, vegetação típica de clima semi-árido, é formada por cactáceas, bromeliáceas e árvores, destacando-se pelo extrativismo de fibras vegetais, como o caroá, a piaçava e o sisal.
No domínio da caatinga, aparecem os inselbergs, ou morros residuais, resultantes do processo de pediplanação em clima semi-árido.
Cerrado
O cerrado constitui uma vegetação arbustiva, com troncos retorcidos e recobertos de casca grossa, tendo-se transformado, desde 1975, na nova fronteira agrícola do Brasil com o programa Polocentro.
É domínio típico do clima tropical semi-úmido do Planalto Central. Os solos são pobres e ácidos, mas, com o método de calagem (adição de calcário ao solo), estão sendo aproveitados.
Mata dos Pinhais
A Mata dos Pinhais ou de Araucária é subtropical, homogênea, aciculifoliada, com grande aproveitamento de madeira e erva-mate.
Ocupa as médias altitudes do Planalto Meridional (800 a 1.300 metros). A ocupação humana tem sido intensa nesse domínio, restando menos de 20% dessa floresta.
pradarias
O domínio das pradarias corresponde ao Pampa, ou Campanha Gaúcha, onde o relevo baixo e ondulado das coxilhas é coberto por vegetação herbácea (campos). A ocupação econômica nesse domínio tem-se efetuado pela pecuária extensiva e pela rizicultura irrigada.
Mata dos Cocais
A Mata dos Cocais ou Babaçuais é uma vegetação de transição no Maranhão, Piauí e norte de Tocantins, destacando-se o aproveitamento do coquinho babaçu. O babaçu é um grande recurso natural regional, pois de sua semente extrai-se um óleo de grande aplicação industrial em (alimentos, cosméticos, sabão, aparelhos de alta precisão).
Mata Atlântica
A Mata Atlântica ou floresta latifoliada tropical úmida de encosta ocupa as escarpas dos planaltos voltadas para o oceano. Essa floresta sofreu grandes devastações: no Nordeste, devido à agroindústria da cana-de-açúcar e do cacau; no Sudeste, em decorrência da expansão urbana, industrial, agrícola e até da poluição. Essa devastação tem aumentado o problema da erosão dos solos, causando desde a formação de voçorocas e freqüentes deslizamentos até o assoreamento dos rios.
Entendendo o clima
O extenso território brasileiro, a diversidade de formas de relevo, a altitude e dinâmica das correntes e massas de ar, possibilitam uma grande diversidade de climas no Brasil. Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, o Brasil está situado, na maior parte do território, nas zonas de latitudes baixas -chamadas de zona intertropical- nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.
A amplitude térmica - diferenças entre as temperaturas mínimas e máximas no decorrer do ano - é baixa, em outras palavras: a variação de temperatura no território brasileiro é pequena.
Os tipos de clima do Brasil
Para classificar um clima, devemos considerar a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, correntes marítimas e ventos, entre muitas outras características. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se a criada pelo estudioso Arthur Strahler, que se baseia na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.
De acordo com essa classificação, os tipos de clima do Brasil são os seguintes:
• Clima Subtropical: presente na região sul dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Chove muito nos meses de novembro à março. O índice pluviométrico anual é de, aproximadamente, 2000 mm. As temperaturas médias ficam em torno de 20º C. Recebe influência, principalmente no inverno, das massas de ar frias vindas da Antártida.
• Clima Semi-árido: presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase todo o ano.
• Clima Equatorial: encontra-se na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais.
• Clima Tropical: temperaturas elevadas (média anual por volta de 20°C), presença de umidade e índice de chuvas de médio a elevado.
• Clima Tropical de altitude: ocorre principalmente nas regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperatura médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pela Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno.
• Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas do Sudeste, apresenta grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito nestas áreas.
Curiosidades:
- A ciência que estuda o clima e o tempo é o ramo da Geografia conhecido como climatologia.
- As mudanças climáticas têm provado, na atualidade, o derretimento das calotas polares e a intensificação do processo de desertificação.
Formação do povo brasileiro
Objetivos
Reconhecer as diversas identidades que ajudaram a compor a cultura do povo brasileiro;
Identificar, comparar e desenvolver noções de permanência e mudança nos traços culturais existentes entre os povos;
Valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro;
Perceber e relacionar a importância do trabalho de pesquisa e da memória na construção do conhecimento histórico e geográfico.
Conteúdos específicos
História da imigração no Brasil;
Memória histórica na formação do povo brasileiro – traços culturais.
Ano
4º e 5º anos
Tempo Estimado
Três meses
Material necessário
Recortes dos filmes “O Quatrilho” e “Gaijin – Caminhos da Liberdade”
Recortes da minissérie “Haru e Natsu" (lançamento em DVD)
Primeiros capítulos das novelas “Os imigrantes” e “Terra Nostra”
Cartolina
Mapa-múndi
Livros e sites sobre imigração
Desenvolvimento das atividades
1ª etapa
Faça uma sondagem sobre a imigração no Brasil para verificar o que os alunos sabem a respeito do tema.
2ª etapa
Monte um cartaz sobre a discussão da aula anterior com duas colunas: o que os alunos sabem e o que gostariam de saber. Assim, você saberá por onde iniciar seu trabalho.
3ª etapa
Mostre trechos de alguns filmes, minisséries e novelas que abordem a imigração para o Brasil e discuta sobre o tema com os alunos.
Por terem origens variadas, as crianças poderão trazer de sua bagagem cultural um pouco da realidade desses imigrantes. É interessante valorizar essa informação e dar espaço a todos para que se manifestem sobre seus antepassados.
4ª etapa
Para estudantes de São Paulo, organize uma visita ao Memorial do Imigrante, no bairro da Mooca. Essa visita é monitorada e os alunos conhecem um pouco da história dos imigrantes: quando vieram para o Brasil, de onde, as causas da imigração, como chegavam à hospedaria (onde atualmente funciona o Memorial), o que ela oferecia a eles, quanto tempo permaneciam ali até conseguirem um trabalho e o dia-a-dia nas lavouras de café e nas cidades.
Vale a pena o passeio na Maria Fumaça, que fazia o transporte do porto de Santos até a hospedaria.
Ainda em São Paulo, existe também o Museu Histórico da Imigração Japonesa, no bairro da Liberdade, que possui um grande acervo de fotos, documentos, objetos, lembranças e curiosidades sobre a vinda dos japoneses ao Brasil.
Para quem estiver fora de São Paulo, a sugestão é a visita a museus, memoriais, templos religiosos, parques ou outros lugares nos quais os alunos possam observar as marcas da imigração naquele local.
Em Curitiba, há o Memorial da Imigração Polonesa, instalado nas clareiras do Bosque João Paulo II, que reconstitui o ambiente em que viveram os imigrantes poloneses que chegaram a Curitiba por volta de 1871; suas lutas, crenças e tradições.
Em Santos, no litoral de São Paulo, há o Museu do Café, que conta a história do café, um dos principais produtos da agricultura brasileira, e dos trabalhadores das lavouras cafeeiras.
5ª etapa
Proponha aos alunos que façam um relatório individual sobre o local que visitaram e que troquem suas aprendizagens com os colegas, apresentando seus relatos, tirando dúvidas e acrescentando informações.
Volte ao cartaz feito na 2ª aula, no qual as crianças poderão observar se o que sabiam estava correto e se estão aptas a responder às perguntas ali colocadas. Proponha a confecção de outro cartaz, agora com as informações obtidas no trabalho, e afixe-o no mural da classe.
6ª etapa
Proponha aos alunos que pesquisem mais informações sobre a vida dos imigrantes na sala de informática da escola, se houver. Como alternativa, poderão pesquisar em livros sobre a imigração na biblioteca da escola ou em livros que você leve para a classe de sua coleção particular.
É importante que o trabalho de pesquisa seja orientado por um roteiro. Nele, deve constar a data de chegada dos imigrantes ao Brasil, os países de origem e a localização, os motivos da emigração, o trabalho na lavoura e nas cidades (indústria e comércio), as transformações nas cidades, bem como o crescimento populacional e a influência cultural desses povos.
7ª etapa
Reúna todas as informações na sala de aula e abra uma roda de trocas e discussões.
8º etapa
Proponha aos alunos a produção de um texto coletivo sobre os conhecimentos adquiridos durante a atividade.
Monte uma tabela das ascendências dos alunos e todos poderão conhecer um pouco sobre suas origens e os traços cultuais que marcam a história do povo brasileiro.
VALORIZAÇÃO DO TRABALHO PELO POVO BRASILEIRO
Desde há muito tempo a humanidade tem como um de seus preceitos o valor social do trabalho. Você pode observar que existem muitos ditados populares que se referem à valorização do trabalho, por exemplo: "Deus ajuda a quem cedo madruga", "Não dê o peixe, ensine a pescar", "Do suor do teu rosto comerás o teu pão" (esta última está na Bíblia); e eles não necessariamente têm a ver com o capitalismo, porque os outros modos de produção mantêm este valor. A diferença está na ponderação e na função social do trabalho:
" (...) Enquanto no capitalismo o trabalho é livremente comercializado, enquanto mercadoria, na sociedade comunista, com a socialização dos meios de produção, o trabalho deixaria de ser um aspecto negativo e passaria a ser positivo, isto é, o trabalho seria a afirmação do prazer, dado a abundância de produtos e o desenvolvimento da produtividade do trabalho, que faria com que pudéssemos trabalhar cada vez menos, com processos de mecanização e controle racional, levando em consideração a questão da natureza." (Trecho retirado de um artigo na Wikipédia; vide fontes)
No Brasil, o trabalho tem uma forte conotação de caminho rumo à dignidade humana no meio social. Apesar de não necessariamente estas duas coisas estarem vinculadas, mas boa parte do povo acredita que o crescimento e a dignidade da pessoa só se alcançam com o labor.
O trabalho é juridicamente tratado como um direito de todos e fundamento do Estado Democrático de Direito. Veja o que diz a Constituição Federal de 1988:
"Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
(...)
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;"
"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer"
Você bem pode ver, portanto, que a liberdade é a regra no que tange às formas de trabalho. Em outras palavras, você pode inventar o serviço que quiser, desde que não viole a lei e a segurança pública.
Outra manifestação jurídica do valor do trabalho é a obrigação dos presos em trabalharem nos presídios em serviços adequados a suas habilidades pessoais. Veja o art. 34 do Código Penal:
"Art. 34 - O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação para individualização da execução.
§ 1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno.
§ 2º - O trabalho será em comum dentro do estabelecimento, na conformidade das aptidões ou ocupações anteriores do condenado, desde que compatíveis com a execução da pena.
§ 3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas."
sábado, 1 de maio de 2010
Caracter[istica da boneca Emília
Feita por Tia Nastácia, com retalhos de uma saia velha, para a menina Narizinho, Emília - curiosa, tagarela e egoísta, surge, com a sua "voz transgressora" e subverte a ordem do mundo adulto. Nasce muda e é curada pelo doutor Caramujo, que lhe receitou uma "pílula falante". Emília, então, desembesta a falar:
Emília é meio boneca e meio gente, meio fada e meio bruxa, a bonequinha de pano, diverte e atormenta a todos com sua lógica amalucada e suas tiradas desconcertantes. Faladeira e birrenta, mas também esperta e adorável, considera-se a "dadeira oficial de idéias" do Sítio do Picapau Amarelo.
Emília é meio boneca e meio gente, meio fada e meio bruxa, a bonequinha de pano, diverte e atormenta a todos com sua lógica amalucada e suas tiradas desconcertantes. Faladeira e birrenta, mas também esperta e adorável, considera-se a "dadeira oficial de idéias" do Sítio do Picapau Amarelo.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Dicas para os pais
DICAS AOS PAIS
O início das aulas:
Aproveite o frescor do novo ano escolar para estimular seu filho a adquirir o hábito de estudar diariamente.
Façam juntos uma agenda com horários para estudar em casa. Defina também o tempo para esportes e lazer, como TV e videogame.
Estabeleça combinados prevendo futuros imprevistos. Por exemplo: se ele tiver uma festa no meio da semana, terá de abrir mão de alguma atividade de lazer para fazer as tarefas escolares.
Capriche no material escolar. Livros encapados duram mais; um estojo completo, com lápis apontados e canetas coloridas, pode enpolgá-lo para se dedicar às lições.
Convidar o filho para participar da compra do novo material esquenta os motores para a volta às aulas.
É necessário que o filhote seja organizado com suas coisas. Peça a ele que arrume a bagunça do quarto após as férias para tornar mais prática a vida escolar.
Não deixe a excitação que acomete os alunos com a possibilidade de rever os amigos e conhecer novos colegas e roubar a atenção à volta das responsabilidades.
A rotina acadêmica de seu filho merece atenção: “Nenhuma escola, por melhor que seja, é a única responsável pela educação de uma criança”
Durante o período letivo:
Não se deve dizer à criança que ela estará “livre” depois de estudar, pois ela fará as tarefas com pressa. Se não há lição de casa, ela pode rever a matéria dada ou ler um livro, por exemplo, para cumprir um horário de estudo.
“É importante que a criança organize seu tempo de estudo diário, que deve variar de acordo com a idade e a série”, explica a psicóloga Lílian Chitman. Para a 1ª série, meia hora basta. Para os alunos da 4ª série, o ideal é que estudem uma hora e meia por dia.
Fique atento aos prazos de trabalhos e às datas de provas. Não assuma as responsabilidades de seu filho, mas acompanhe-o e mostre que confia nele.
Se o desempenho nas primeiras avaliações deixar a desejar, haja rápido e descubra quais são as dificuldades de seu filho. Ás vezes ele não entende bem o enunciado das provas ou não compreende bem a multiplicação.
Caso as primeiras notas sejam boas, deixe explícito quanto você ficou contente. Cultive a auto-estima para que ele continue com vontade de se esforçar.
Conte a seu filho o que considerou bom em seu desempenho escolar: aquela redação, a forma como ele desenvolveu um problema de matemática, etc. “Fazer elogios descritivos, que não se limitam ao ‘muito bom’, é enriquecedor”.
O início das aulas:
Aproveite o frescor do novo ano escolar para estimular seu filho a adquirir o hábito de estudar diariamente.
Façam juntos uma agenda com horários para estudar em casa. Defina também o tempo para esportes e lazer, como TV e videogame.
Estabeleça combinados prevendo futuros imprevistos. Por exemplo: se ele tiver uma festa no meio da semana, terá de abrir mão de alguma atividade de lazer para fazer as tarefas escolares.
Capriche no material escolar. Livros encapados duram mais; um estojo completo, com lápis apontados e canetas coloridas, pode enpolgá-lo para se dedicar às lições.
Convidar o filho para participar da compra do novo material esquenta os motores para a volta às aulas.
É necessário que o filhote seja organizado com suas coisas. Peça a ele que arrume a bagunça do quarto após as férias para tornar mais prática a vida escolar.
Não deixe a excitação que acomete os alunos com a possibilidade de rever os amigos e conhecer novos colegas e roubar a atenção à volta das responsabilidades.
A rotina acadêmica de seu filho merece atenção: “Nenhuma escola, por melhor que seja, é a única responsável pela educação de uma criança”
Durante o período letivo:
Não se deve dizer à criança que ela estará “livre” depois de estudar, pois ela fará as tarefas com pressa. Se não há lição de casa, ela pode rever a matéria dada ou ler um livro, por exemplo, para cumprir um horário de estudo.
“É importante que a criança organize seu tempo de estudo diário, que deve variar de acordo com a idade e a série”, explica a psicóloga Lílian Chitman. Para a 1ª série, meia hora basta. Para os alunos da 4ª série, o ideal é que estudem uma hora e meia por dia.
Fique atento aos prazos de trabalhos e às datas de provas. Não assuma as responsabilidades de seu filho, mas acompanhe-o e mostre que confia nele.
Se o desempenho nas primeiras avaliações deixar a desejar, haja rápido e descubra quais são as dificuldades de seu filho. Ás vezes ele não entende bem o enunciado das provas ou não compreende bem a multiplicação.
Caso as primeiras notas sejam boas, deixe explícito quanto você ficou contente. Cultive a auto-estima para que ele continue com vontade de se esforçar.
Conte a seu filho o que considerou bom em seu desempenho escolar: aquela redação, a forma como ele desenvolveu um problema de matemática, etc. “Fazer elogios descritivos, que não se limitam ao ‘muito bom’, é enriquecedor”.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
História de Páscoa
Histórias de Páscoa
A VELHINHA, A GALINHA E OS OVOS DE PÁSCOA
(Conto Lituano de Nijole Jankute- Tradução livre de Olga Prokopowit)
Numa pequena aldeia, havia uma pequena casa. Nesta casa morava uma velhinha. Ela criava uma galinha e um coelho. A galinha tinha seu ninho embaixo da escada e lá botava seus ovos. O coelho vivia solto pelo gramado que circundava a casa. A galinha cacarejava toda vez que botava um ovo, e a velhinha corria para recolher o ovo que a galinha botava e a alimentava com boa comida.
A velhinha gostava muito da carijó, que tinha a crista vermelha, as patinhas amarelas e as penas coloridas.. Gostava também do coelho, que tinha o lábio partido, as orelhas bem grandes e o pelo branco bem fofinho.
Certo dia, a velhinha escuta a galinha cacarejando tão alto e tão feliz: -- Botei, botei, botei! Até o coelho assustou-se e ficou com as orelhas em pé.
A velhinha desceu bem rápido os degraus da escada, abaixou-se e viu no ninho um ovo bem grande, com manchas multicoloridas. Era tão lindo que ela não cansou de admirá-lo.
Com muito cuidado pegou-o e levou-o para a cozinha. Ficou pensando o que faria com ele. Não podia come-lo, pois era muito bonito e também não podia deixa-lo como enfeite, pois poderia cair e quebrar-se.
O coelho que estava ao seu lado, disse-lhe: --E se der de presente para uma criança? A Páscoa está chegando e com certeza quem recebe-lo ficará muito feliz.
A idéia é boa, respondeu a velhinha, porém para qual criança? Eu conheço tantas. Ela pensou um pouco e exclamou: --Já sei, vou juntar muitos ovos da galinha carijó e depois de pintá-los vou presentear todas as crianças. Saltitando e feliz, o coelho dizia: -- Eu também vou ajudar a pintar. Assim dito, assim feito.
A galinha carijó botou muitos ovos. A velhinha recolheu-os numa cesta de vime e junto com o coelho branquinho, pintou-os. Ficaram tão bonitos. Multicoloridos. Vermelhos, verdes, azuis, amarelos, roxos. Alguns listrados., outros com bolinhas e até com flores. No domingo de Páscoa, a velhinha os colocou numa bela cesta e o coelho branquinho distribuiu-os para todas as crianças da aldeia
A VELHINHA, A GALINHA E OS OVOS DE PÁSCOA
(Conto Lituano de Nijole Jankute- Tradução livre de Olga Prokopowit)
Numa pequena aldeia, havia uma pequena casa. Nesta casa morava uma velhinha. Ela criava uma galinha e um coelho. A galinha tinha seu ninho embaixo da escada e lá botava seus ovos. O coelho vivia solto pelo gramado que circundava a casa. A galinha cacarejava toda vez que botava um ovo, e a velhinha corria para recolher o ovo que a galinha botava e a alimentava com boa comida.
A velhinha gostava muito da carijó, que tinha a crista vermelha, as patinhas amarelas e as penas coloridas.. Gostava também do coelho, que tinha o lábio partido, as orelhas bem grandes e o pelo branco bem fofinho.
Certo dia, a velhinha escuta a galinha cacarejando tão alto e tão feliz: -- Botei, botei, botei! Até o coelho assustou-se e ficou com as orelhas em pé.
A velhinha desceu bem rápido os degraus da escada, abaixou-se e viu no ninho um ovo bem grande, com manchas multicoloridas. Era tão lindo que ela não cansou de admirá-lo.
Com muito cuidado pegou-o e levou-o para a cozinha. Ficou pensando o que faria com ele. Não podia come-lo, pois era muito bonito e também não podia deixa-lo como enfeite, pois poderia cair e quebrar-se.
O coelho que estava ao seu lado, disse-lhe: --E se der de presente para uma criança? A Páscoa está chegando e com certeza quem recebe-lo ficará muito feliz.
A idéia é boa, respondeu a velhinha, porém para qual criança? Eu conheço tantas. Ela pensou um pouco e exclamou: --Já sei, vou juntar muitos ovos da galinha carijó e depois de pintá-los vou presentear todas as crianças. Saltitando e feliz, o coelho dizia: -- Eu também vou ajudar a pintar. Assim dito, assim feito.
A galinha carijó botou muitos ovos. A velhinha recolheu-os numa cesta de vime e junto com o coelho branquinho, pintou-os. Ficaram tão bonitos. Multicoloridos. Vermelhos, verdes, azuis, amarelos, roxos. Alguns listrados., outros com bolinhas e até com flores. No domingo de Páscoa, a velhinha os colocou numa bela cesta e o coelho branquinho distribuiu-os para todas as crianças da aldeia
Um conto de Páscoa
UM CONTO DE PÁSCOA
UM CONTO DE PÁSCOA
Vinte anos se passaram... Estou velho e cansado, sinto que logo, não estarei no meio de vós, por isso quero contar como me tornei o coelho da páscoa.
O sol timidamente surgia por entre as colinas do horto que ficava logo depois do Gólgota. O céu se tingia de vermelho púrpuro, num matiz que é difícil descrever. Toda natureza começava a despertar. Coloquei a cabeça fora da minha toca, espreitando se o caminho estava livre para mais um dia de legumes frescos e capim verdinho. Aqui normalmente, era um lugar calmo, quase não víamos humanos por perto. Poucas vezes o dono do local, um homem chamado José de Arimatéia, vinha ver como estava sua propriedade.
Todavia, nos últimos três dias, houve uma grande movimentação no local; pessoas entrando e saindo, mulheres chorando. O corpo de um homem foi trazido para ser enterrado no sepulcro cavado em uma rocha. Nesse dia, quando José de Arimatéia chegou em companhia de seu amigo Nicodemos, trouxeram o corpo e levaram para dentro do sepulcro. Fui sem me deixar perceber até a entrada da gruta, lá pude ver que se tratava de um homem forte, com estatura alta, cabelos longos. Porém, o que mais me impressionou foi seu rosto. Ele tinha uma expressão de amor que nunca antes havia visto, nem mesmo quando me apaixonei pela coelhinha que passou por aqui. José de Arimatéia e Nicodemos o envolveram num lençol de puro linho e limparam seus ferimentos com ungüentos, depois fizeram uma oração e com a ajuda de outros homens que esperavam do lado de fora, fecharam a entrada do sepulcro com uma enorme pedra. Todos foram embora... Olhei para o céu... Ele parecia cinzento. As árvores estavam paradas. Os pássaros emudeceram. Senti um frio e voltei para minha toca.
Dois dias se passaram... Ao terceiro dia, um domingo radiante, como anteriormente estava descrevendo, saí saltitante... Cabeça baixa fui me deliciando com o capim fresquinho, que naquela manhã parecia especialmente mais verde. De repente me vi diante do sepulcro. Para meu espanto, a enorme pedra que fechava a entrada, estava fora do lugar. Que estranho, pois não vi nenhuma movimentação no sítio. Ninguém havia estado lá durante a noite e nem muito menos naquela manhã. Resolvi dar uma espiadela. Queria ver de novo aquele rosto que transmitia tanto amor. Fui entrando bem devagar... Meio sorrateiro, afinal naquele escuro minha cor era um ponto negativo para me descobrirem. Quando cheguei ao centro, onde ficava a pedra sobre a qual haviam colocado o corpo, quase morri de susto. Aquele homem do amor, não estava mais lá. Senti um nó na garganta. Quem teria levado ele? Mas como se nada vi? Nenhum barulhinho? E tenho sono leve.
Tratei de sair rápido dali... Estava ofegante ao chegar ao solar da gruta. O sol atingiu em cheio meus olhos. Parei um instante para me refazer do choque. Saí procurando alguma pegada ou algo que denunciasse a presença de alguém. Nada. Ao aproximar-me de uma árvore, acho que era uma oliveira, pois com o passar dos anos os detalhes vão sumindo de nossa memória, vi uma intensa luz. Assustado, já tentava fugir, quando ouvi uma voz... Uma voz como posso descrever... Forte mas ao mesmo tempo doce. De uma ternura que nunca antes havia chegado aos meus ouvidos.
- Ei coelhinho! Venha cá! Aproxime-se, não tenha medo.
Medo eu! Como poderia ter medo de uma voz daquela. Mesmo assim, levantei minhas orelhas em estado de alerta. Fui me aproximando pulo ante pulo. Ual! Meus olhos não estavam vendo aquilo. Não! Não era possível. Pensei ter comido algum capim envenenado. Estava delirando, logo iria agonizar. Esfreguei minhas patas contra meu rosto, na esperança de ser apenas uma miragem provocada pelo sol forte. Tudo em vão! Era ele! O homem do amor. Mas como? Eu o tinha visto ser sepultado há dois dias! Não era possível.
- Venha coelhinho, chegue mais perto, não precisa ficar assustado. Você dentre todas as criaturas de Meu Pai, é o primeiro a estar comigo depois que se cumpriu à promessa de que eu ressuscitaria ao terceiro dia. Não posso ainda lhe tocar, porque estou em meu Corpo Glorioso, mas quero que leves uma mensagem.
Dei um pulo meio desequilibrado em sua direção, minhas patas tremiam tanto, que quase não conseguia ficar parado. O homem do amor possuía um magnetismo tão forte, que não conseguia nem desviar meu olhar. Uma paz enorme foi tomando conta de mim. É como se de repente eu me encontrasse numa imensa plantação de cenouras. Fui me chegando. Minhas orelhas nunca ficaram tão grandes.
- Coelhinho, hoje é Domingo de Páscoa. Festa em que os Judeus comemoram a saída do Egito para a liberdade na Terra Prometida por Meu Pai. Eu nasci para selar essa “passagem” do sofrimento de Seu povo para uma vida na Glória do Seu Amor. Coelhinho, eu sou o Cordeiro de Deus, que foi dado em sacrifício para liberdade de todos os homens. A minha ressurreição é para mostrar que todos podem renascer, pelo amor de Meu Pai, para uma nova vida. Doravante, tu vais tornaste símbolo dessa festa e no mundo inteiro serás aclamado como o coelho da Páscoa.
Estava petrificado. Eu, um simples coelho, fora escolhido para uma missão tão importante. E logo por quem, pelo homem do amor, que nada mais é do que o filho do Criador. Puxa! Era demais. Não me contive e dei dois pulinhos de alegria. Ele sorriu... Tinha uma bondade tão grande naquele sorriso que toda natureza sorriu com Ele. Naquele instante ouvi passos. Por entre as árvores surgiu um vulto de mulher. Ela foi em direção ao sepulcro. Ao ver que este se encontrava vazio, começou a chorar e falou:
- O corpo do Mestre foi roubado. Levaram o corpo de Jesus.
Ah! Agora eu sabia o nome do homem do amor. Ele se chamava Jesus. Olhei uma vez mais para aquele Ser de Luz. Quanto orgulho senti em ser seu amigo. A mulher virou-se em nossa direção, o meu amigo Jesus foi ao seu encontro. Voltei para minha toca, ia flutuando. Não cabia em mim de tanta alegria. E assim, termino de lhes contar a verdadeira história de como um simples coelho, se tornou O COELHO DA PÁSCOA.
IAKISSODARA CAPIBARIBE.
Histórias de Páscoa
A VELHINHA, A GALINHA E OS OVOS DE PÁSCOA
(Conto Lituano de Nijole Jankute- Tradução livre de Olga Prokopowit)
Numa pequena aldeia, havia uma pequena casa. Nesta casa morava uma velhinha. Ela criava uma galinha e um coelho. A galinha tinha seu ninho embaixo da escada e lá botava seus ovos. O coelho vivia solto pelo gramado que circundava a casa. A galinha cacarejava toda vez que botava um ovo, e a velhinha corria para recolher o ovo que a galinha botava e a alimentava com boa comida.
A velhinha gostava muito da carijó, que tinha a crista vermelha, as patinhas amarelas e as penas coloridas.. Gostava também do coelho, que tinha o lábio partido, as orelhas bem grandes e o pelo branco bem fofinho.
Certo dia, a velhinha escuta a galinha cacarejando tão alto e tão feliz: -- Botei, botei, botei! Até o coelho assustou-se e ficou com as orelhas em pé.
A velhinha desceu bem rápido os degraus da escada, abaixou-se e viu no ninho um ovo bem grande, com manchas multicoloridas. Era tão lindo que ela não cansou de admirá-lo.
Com muito cuidado pegou-o e levou-o para a cozinha. Ficou pensando o que faria com ele. Não podia come-lo, pois era muito bonito e também não podia deixa-lo como enfeite, pois poderia cair e quebrar-se.
O coelho que estava ao seu lado, disse-lhe: --E se der de presente para uma criança? A Páscoa está chegando e com certeza quem recebe-lo ficará muito feliz.
A idéia é boa, respondeu a velhinha, porém para qual criança? Eu conheço tantas. Ela pensou um pouco e exclamou: --Já sei, vou juntar muitos ovos da galinha carijó e depois de pintá-los vou presentear todas as crianças. Saltitando e feliz, o coelho dizia: -- Eu também vou ajudar a pintar. Assim dito, assim feito.
A galinha carijó botou muitos ovos. A velhinha recolheu-os numa cesta de vime e junto com o coelho branquinho, pintou-os. Ficaram tão bonitos. Multicoloridos. Vermelhos, verdes, azuis, amarelos, roxos. Alguns listrados., outros com bolinhas e até com flores. No domingo de Páscoa, a velhinha os colocou numa bela cesta e o coelho branquinho distribuiu-os para todas as crianças da aldeia.
UM CONTO DE PÁSCOA
Vinte anos se passaram... Estou velho e cansado, sinto que logo, não estarei no meio de vós, por isso quero contar como me tornei o coelho da páscoa.
O sol timidamente surgia por entre as colinas do horto que ficava logo depois do Gólgota. O céu se tingia de vermelho púrpuro, num matiz que é difícil descrever. Toda natureza começava a despertar. Coloquei a cabeça fora da minha toca, espreitando se o caminho estava livre para mais um dia de legumes frescos e capim verdinho. Aqui normalmente, era um lugar calmo, quase não víamos humanos por perto. Poucas vezes o dono do local, um homem chamado José de Arimatéia, vinha ver como estava sua propriedade.
Todavia, nos últimos três dias, houve uma grande movimentação no local; pessoas entrando e saindo, mulheres chorando. O corpo de um homem foi trazido para ser enterrado no sepulcro cavado em uma rocha. Nesse dia, quando José de Arimatéia chegou em companhia de seu amigo Nicodemos, trouxeram o corpo e levaram para dentro do sepulcro. Fui sem me deixar perceber até a entrada da gruta, lá pude ver que se tratava de um homem forte, com estatura alta, cabelos longos. Porém, o que mais me impressionou foi seu rosto. Ele tinha uma expressão de amor que nunca antes havia visto, nem mesmo quando me apaixonei pela coelhinha que passou por aqui. José de Arimatéia e Nicodemos o envolveram num lençol de puro linho e limparam seus ferimentos com ungüentos, depois fizeram uma oração e com a ajuda de outros homens que esperavam do lado de fora, fecharam a entrada do sepulcro com uma enorme pedra. Todos foram embora... Olhei para o céu... Ele parecia cinzento. As árvores estavam paradas. Os pássaros emudeceram. Senti um frio e voltei para minha toca.
Dois dias se passaram... Ao terceiro dia, um domingo radiante, como anteriormente estava descrevendo, saí saltitante... Cabeça baixa fui me deliciando com o capim fresquinho, que naquela manhã parecia especialmente mais verde. De repente me vi diante do sepulcro. Para meu espanto, a enorme pedra que fechava a entrada, estava fora do lugar. Que estranho, pois não vi nenhuma movimentação no sítio. Ninguém havia estado lá durante a noite e nem muito menos naquela manhã. Resolvi dar uma espiadela. Queria ver de novo aquele rosto que transmitia tanto amor. Fui entrando bem devagar... Meio sorrateiro, afinal naquele escuro minha cor era um ponto negativo para me descobrirem. Quando cheguei ao centro, onde ficava a pedra sobre a qual haviam colocado o corpo, quase morri de susto. Aquele homem do amor, não estava mais lá. Senti um nó na garganta. Quem teria levado ele? Mas como se nada vi? Nenhum barulhinho? E tenho sono leve.
Tratei de sair rápido dali... Estava ofegante ao chegar ao solar da gruta. O sol atingiu em cheio meus olhos. Parei um instante para me refazer do choque. Saí procurando alguma pegada ou algo que denunciasse a presença de alguém. Nada. Ao aproximar-me de uma árvore, acho que era uma oliveira, pois com o passar dos anos os detalhes vão sumindo de nossa memória, vi uma intensa luz. Assustado, já tentava fugir, quando ouvi uma voz... Uma voz como posso descrever... Forte mas ao mesmo tempo doce. De uma ternura que nunca antes havia chegado aos meus ouvidos.
- Ei coelhinho! Venha cá! Aproxime-se, não tenha medo.
Medo eu! Como poderia ter medo de uma voz daquela. Mesmo assim, levantei minhas orelhas em estado de alerta. Fui me aproximando pulo ante pulo. Ual! Meus olhos não estavam vendo aquilo. Não! Não era possível. Pensei ter comido algum capim envenenado. Estava delirando, logo iria agonizar. Esfreguei minhas patas contra meu rosto, na esperança de ser apenas uma miragem provocada pelo sol forte. Tudo em vão! Era ele! O homem do amor. Mas como? Eu o tinha visto ser sepultado há dois dias! Não era possível.
- Venha coelhinho, chegue mais perto, não precisa ficar assustado. Você dentre todas as criaturas de Meu Pai, é o primeiro a estar comigo depois que se cumpriu à promessa de que eu ressuscitaria ao terceiro dia. Não posso ainda lhe tocar, porque estou em meu Corpo Glorioso, mas quero que leves uma mensagem.
Dei um pulo meio desequilibrado em sua direção, minhas patas tremiam tanto, que quase não conseguia ficar parado. O homem do amor possuía um magnetismo tão forte, que não conseguia nem desviar meu olhar. Uma paz enorme foi tomando conta de mim. É como se de repente eu me encontrasse numa imensa plantação de cenouras. Fui me chegando. Minhas orelhas nunca ficaram tão grandes.
- Coelhinho, hoje é Domingo de Páscoa. Festa em que os Judeus comemoram a saída do Egito para a liberdade na Terra Prometida por Meu Pai. Eu nasci para selar essa “passagem” do sofrimento de Seu povo para uma vida na Glória do Seu Amor. Coelhinho, eu sou o Cordeiro de Deus, que foi dado em sacrifício para liberdade de todos os homens. A minha ressurreição é para mostrar que todos podem renascer, pelo amor de Meu Pai, para uma nova vida. Doravante, tu vais tornaste símbolo dessa festa e no mundo inteiro serás aclamado como o coelho da Páscoa.
Estava petrificado. Eu, um simples coelho, fora escolhido para uma missão tão importante. E logo por quem, pelo homem do amor, que nada mais é do que o filho do Criador. Puxa! Era demais. Não me contive e dei dois pulinhos de alegria. Ele sorriu... Tinha uma bondade tão grande naquele sorriso que toda natureza sorriu com Ele. Naquele instante ouvi passos. Por entre as árvores surgiu um vulto de mulher. Ela foi em direção ao sepulcro. Ao ver que este se encontrava vazio, começou a chorar e falou:
- O corpo do Mestre foi roubado. Levaram o corpo de Jesus.
Ah! Agora eu sabia o nome do homem do amor. Ele se chamava Jesus. Olhei uma vez mais para aquele Ser de Luz. Quanto orgulho senti em ser seu amigo. A mulher virou-se em nossa direção, o meu amigo Jesus foi ao seu encontro. Voltei para minha toca, ia flutuando. Não cabia em mim de tanta alegria. E assim, termino de lhes contar a verdadeira história de como um simples coelho, se tornou O COELHO DA PÁSCOA.
IAKISSODARA CAPIBARIBE.
Histórias de Páscoa
A VELHINHA, A GALINHA E OS OVOS DE PÁSCOA
(Conto Lituano de Nijole Jankute- Tradução livre de Olga Prokopowit)
Numa pequena aldeia, havia uma pequena casa. Nesta casa morava uma velhinha. Ela criava uma galinha e um coelho. A galinha tinha seu ninho embaixo da escada e lá botava seus ovos. O coelho vivia solto pelo gramado que circundava a casa. A galinha cacarejava toda vez que botava um ovo, e a velhinha corria para recolher o ovo que a galinha botava e a alimentava com boa comida.
A velhinha gostava muito da carijó, que tinha a crista vermelha, as patinhas amarelas e as penas coloridas.. Gostava também do coelho, que tinha o lábio partido, as orelhas bem grandes e o pelo branco bem fofinho.
Certo dia, a velhinha escuta a galinha cacarejando tão alto e tão feliz: -- Botei, botei, botei! Até o coelho assustou-se e ficou com as orelhas em pé.
A velhinha desceu bem rápido os degraus da escada, abaixou-se e viu no ninho um ovo bem grande, com manchas multicoloridas. Era tão lindo que ela não cansou de admirá-lo.
Com muito cuidado pegou-o e levou-o para a cozinha. Ficou pensando o que faria com ele. Não podia come-lo, pois era muito bonito e também não podia deixa-lo como enfeite, pois poderia cair e quebrar-se.
O coelho que estava ao seu lado, disse-lhe: --E se der de presente para uma criança? A Páscoa está chegando e com certeza quem recebe-lo ficará muito feliz.
A idéia é boa, respondeu a velhinha, porém para qual criança? Eu conheço tantas. Ela pensou um pouco e exclamou: --Já sei, vou juntar muitos ovos da galinha carijó e depois de pintá-los vou presentear todas as crianças. Saltitando e feliz, o coelho dizia: -- Eu também vou ajudar a pintar. Assim dito, assim feito.
A galinha carijó botou muitos ovos. A velhinha recolheu-os numa cesta de vime e junto com o coelho branquinho, pintou-os. Ficaram tão bonitos. Multicoloridos. Vermelhos, verdes, azuis, amarelos, roxos. Alguns listrados., outros com bolinhas e até com flores. No domingo de Páscoa, a velhinha os colocou numa bela cesta e o coelho branquinho distribuiu-os para todas as crianças da aldeia.
A lenda da Páscoa
Lenda da Páscoa
Perto da casa do Menino Jesus havia uma palmeira, nela um passarinho fizera seu ninho e pusera 3 (três) ovinhos. Todos os dias o menino Jesus, sentado na soleira da porta, olhava feliz a avezinha.
Uma bela manhã, Jesus acordou ouvindo o passarinho piar aflito. Que seria?
Aproveitando um descuido do passarinho, a raposa viera e levara os ovinhos. O Menino Jesus ficou triste e começou a chorar. Nisto passou um gato, viu Jesus chorando e perguntou:
- Por que choras Jesus?
- Tiraram os ovos do passarinho!
- Miau, miau, nada posso fazer! E lá se foi...
Abanando a cauda, chegou um cachorrinho au...au...au...
- Por que choras, Jesus?
- Levaram os ovinhos do pobre passarinho!
- Au, Au, que pena - e foi embora...
Então, aos pulinhos, com as orelhas muito compridas, apareceu o coelhinho. Parou e perguntou:
- Por que choras, meu Jesus?
- Levaram os ovinhos do pobre passarinho!
O coelhinho abaixou uma orelha e disse:
- Não chores mais, vou procurar os ovinhos!
E pulando desapareceu. Foi logo bater na casa da raposa que apareceu furiosa:
- Que queres? Os ovos? Meus filhos já comeram e bateu a porta.
O coelhinho abaixou a orelha muito triste. Nisto teve uma idéia. Visitou três passarinhos seus amigos e pediu a cada um, um ovinho para o menino Jesus não chorar mais.
Muito contente, arrumou os ovos num cestinho e levou-os ao Menino Jesus, que logo enxugou as lágrimas e exclamou:
- Só tu, coelhinho, tiveste pena de mim e do passarinho!
Pois de agora em diante como recompensa, levarás lindos ovinhos às criancinhas boas e bem comportadas e farás isso todos os anos quando chegar a Páscoa.
E foi assim, que o coelhinho ficou encarregado de distribuir ovos às crianças de todo mundo.
Perto da casa do Menino Jesus havia uma palmeira, nela um passarinho fizera seu ninho e pusera 3 (três) ovinhos. Todos os dias o menino Jesus, sentado na soleira da porta, olhava feliz a avezinha.
Uma bela manhã, Jesus acordou ouvindo o passarinho piar aflito. Que seria?
Aproveitando um descuido do passarinho, a raposa viera e levara os ovinhos. O Menino Jesus ficou triste e começou a chorar. Nisto passou um gato, viu Jesus chorando e perguntou:
- Por que choras Jesus?
- Tiraram os ovos do passarinho!
- Miau, miau, nada posso fazer! E lá se foi...
Abanando a cauda, chegou um cachorrinho au...au...au...
- Por que choras, Jesus?
- Levaram os ovinhos do pobre passarinho!
- Au, Au, que pena - e foi embora...
Então, aos pulinhos, com as orelhas muito compridas, apareceu o coelhinho. Parou e perguntou:
- Por que choras, meu Jesus?
- Levaram os ovinhos do pobre passarinho!
O coelhinho abaixou uma orelha e disse:
- Não chores mais, vou procurar os ovinhos!
E pulando desapareceu. Foi logo bater na casa da raposa que apareceu furiosa:
- Que queres? Os ovos? Meus filhos já comeram e bateu a porta.
O coelhinho abaixou a orelha muito triste. Nisto teve uma idéia. Visitou três passarinhos seus amigos e pediu a cada um, um ovinho para o menino Jesus não chorar mais.
Muito contente, arrumou os ovos num cestinho e levou-os ao Menino Jesus, que logo enxugou as lágrimas e exclamou:
- Só tu, coelhinho, tiveste pena de mim e do passarinho!
Pois de agora em diante como recompensa, levarás lindos ovinhos às criancinhas boas e bem comportadas e farás isso todos os anos quando chegar a Páscoa.
E foi assim, que o coelhinho ficou encarregado de distribuir ovos às crianças de todo mundo.
quarta-feira, 31 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Texto informativo
Aula de Produção de Texto.
Um texto informativo como o próprio nome já diz, a principal função dele é informar, ou seja passar uma informação. O melhor exemplo de texto informativo é o jornal.
As características deste texto é linguagem culta, direta, deve conter as informações,citando fonte e exemplos. Jamais deve conter opiniões pessoas, o texto informativo não é uma dissertação onde você defende suas idéias.
Um texto informativo como o próprio nome já diz, a principal função dele é informar, ou seja passar uma informação. O melhor exemplo de texto informativo é o jornal.
As características deste texto é linguagem culta, direta, deve conter as informações,citando fonte e exemplos. Jamais deve conter opiniões pessoas, o texto informativo não é uma dissertação onde você defende suas idéias.
sexta-feira, 26 de março de 2010
As grandes navegações
As importantes rotas comerciais da seda e das especiarias, bloqueadas pelo Império otomano em 1453 com a queda de Constantinopla o que motivou a procura de um caminho marítimo pelo Atlântico, contornando África.
O prelúdio para a Era dos Descobrimentos foi uma série de expedições que atravessaram Eurásia por terra na Baixa Idade Média.[1] Embora os mongóis tivessem ameaçado a Europa com a pilhagem e destruição, os estados mongóis também unificaram grande parte da Eurásia. A partir de 1206, a Pax Mongolica permitiu criar rotas comerciais e vias de comunicação que se estendiam desde o Médio Oriente até à China.[2] Uma série de europeus aproveitaram para explorar o Oriente. Estes eram maioritariamente italianos, pois o comércio entre a Europa e o Médio Oriente era então quase totalmente controlado por comerciantes das Repúblicas marítimas - Génova, Veneza e Ragusa. A estreita relação dos italianos com o Levante suscitou uma grande curiosidade e interesse comercial sobre os países situados a oriente.
O prelúdio para a Era dos Descobrimentos foi uma série de expedições que atravessaram Eurásia por terra na Baixa Idade Média.[1] Embora os mongóis tivessem ameaçado a Europa com a pilhagem e destruição, os estados mongóis também unificaram grande parte da Eurásia. A partir de 1206, a Pax Mongolica permitiu criar rotas comerciais e vias de comunicação que se estendiam desde o Médio Oriente até à China.[2] Uma série de europeus aproveitaram para explorar o Oriente. Estes eram maioritariamente italianos, pois o comércio entre a Europa e o Médio Oriente era então quase totalmente controlado por comerciantes das Repúblicas marítimas - Génova, Veneza e Ragusa. A estreita relação dos italianos com o Levante suscitou uma grande curiosidade e interesse comercial sobre os países situados a oriente.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Definição de História
O historiador.
História é tudo o que está relacionado ás presença, ás atividades, as maneiras de ser das pessoas.
Também é dado outro sentido: História, ciência que estuda a vida humana através do tempo. O estudo da história pode servir a diferentes finalidades, que variam conforme o ponto de vista.
Historiador é a pessoa que interpreta os fatos históricos ou experiências humanas com ajuda dos registros deixados de um povo.
Em história há tempos de curta,média e longa duração. Curta duração é aquele que passa imediatamente. Média duração é um fato no nosso tempo. E longa duração é aquele que ocorreu há muito tempo atrás, como a ´Pré Hitória´.
Conceito de História
História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no tempo. A História analisa os processos históricos, personagens e fatos para poder compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização.
Objetivos
Um dos principais objetivos da História é resgatar os aspectos culturais de um determinado povo ou região para o entendimento do processo de desenvolvimento. Entender o passado também é importante para a compreensão do presente.
Fontes
O estudo da História foi dividido em dois períodos: a Pré-História (antes do surgimento da escrita) e a História (após o surgimento da escrita, por volta de 4.000 a.C).
Para analisar a Pré-História, os historiadores e arqueólogos analisam fontes materiais (ossos, ferramentas, vasos de cerâmica, objetos de pedra e fósseis) e artísticas (arte rupestre, esculturas, adornos).
Já o estudo da História conta com um conjunto maior de fontes para serem analisadas pelo historiador. Estas podem ser: livros, roupas, imagens, objetos materiais, registros orais, documentos, moedas, jornais, gravações, etc.
Ciências auxiliares da História
A História conta com ciências que auxiliam seu estudo. Entre estas ciências auxiliares, podemos citar:
Antropologia (estuda o fator humano e suas relações),
Paleontologia (estudo dos fósseis),
Heráldica (estudo de brasões e emblemas),
Numismática (estudo das moedas e medalhas),
Psicologia (estudo do comportamento humano),
Arqueologia (estudo da cultura material de povos antigos),
Paleografia (estudo das escritas antigas) entre outras.
Periodização da História
Para facilitar o estudo da História ela foi dividida em períodos:
- Pré-História: antes do surgimento da escrita, ou seja, até 4.000 a.C.
- Idade Antiga (Antiguidade): de 4.000 a.C até 476 (invasão do Império Romano)
- Idade Média (História Medieval): de 476 a 1453 (conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos).
- Idade Moderna: de 1453 a 1789 (Revolução Francesa).
- Idade Contemporânea: de 1789 até os dias de hoje.
História é tudo o que está relacionado ás presença, ás atividades, as maneiras de ser das pessoas.
Também é dado outro sentido: História, ciência que estuda a vida humana através do tempo. O estudo da história pode servir a diferentes finalidades, que variam conforme o ponto de vista.
Historiador é a pessoa que interpreta os fatos históricos ou experiências humanas com ajuda dos registros deixados de um povo.
Em história há tempos de curta,média e longa duração. Curta duração é aquele que passa imediatamente. Média duração é um fato no nosso tempo. E longa duração é aquele que ocorreu há muito tempo atrás, como a ´Pré Hitória´.
Conceito de História
História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no tempo. A História analisa os processos históricos, personagens e fatos para poder compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização.
Objetivos
Um dos principais objetivos da História é resgatar os aspectos culturais de um determinado povo ou região para o entendimento do processo de desenvolvimento. Entender o passado também é importante para a compreensão do presente.
Fontes
O estudo da História foi dividido em dois períodos: a Pré-História (antes do surgimento da escrita) e a História (após o surgimento da escrita, por volta de 4.000 a.C).
Para analisar a Pré-História, os historiadores e arqueólogos analisam fontes materiais (ossos, ferramentas, vasos de cerâmica, objetos de pedra e fósseis) e artísticas (arte rupestre, esculturas, adornos).
Já o estudo da História conta com um conjunto maior de fontes para serem analisadas pelo historiador. Estas podem ser: livros, roupas, imagens, objetos materiais, registros orais, documentos, moedas, jornais, gravações, etc.
Ciências auxiliares da História
A História conta com ciências que auxiliam seu estudo. Entre estas ciências auxiliares, podemos citar:
Antropologia (estuda o fator humano e suas relações),
Paleontologia (estudo dos fósseis),
Heráldica (estudo de brasões e emblemas),
Numismática (estudo das moedas e medalhas),
Psicologia (estudo do comportamento humano),
Arqueologia (estudo da cultura material de povos antigos),
Paleografia (estudo das escritas antigas) entre outras.
Periodização da História
Para facilitar o estudo da História ela foi dividida em períodos:
- Pré-História: antes do surgimento da escrita, ou seja, até 4.000 a.C.
- Idade Antiga (Antiguidade): de 4.000 a.C até 476 (invasão do Império Romano)
- Idade Média (História Medieval): de 476 a 1453 (conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos).
- Idade Moderna: de 1453 a 1789 (Revolução Francesa).
- Idade Contemporânea: de 1789 até os dias de hoje.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Músicas e poemas do Brasil
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
De Primeiros cantos (1847)
Gonçalves Dias
Aquarela do Brasil
Gal Costa
Composição: Ary Barroso
Brasil!
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Prá mim! Pra mim, pra mim
Ah! abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil! Prá mim! Pra mim, pra mim!
Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda canção do meu amor
Quero ver a sá dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Pra mim, pra mim, Brasil!
Brasil!
Terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiferente
O Brasil, samba que dá
bamboleio que faz gingar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil!, Pra mim, pra mim, pra mim
O esse coqueiro que dá coco
Onde eu amarro a minha rede
Nas noites claras de luar
Brasil!, Pra mim, pra mim, pra mim.
Ah! e estas fontes murmurantes
Aonde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincar
Ah! esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil! Pra mim, pra mim! Brasil!
Brasil! Pra mim, Brasil!, Brasil!
Vejam esta maravilha de cenário
É um episódio relicário
Em que o artista
Num sonho genial
Escolheu para este carnaval
E o asfalto como passarela
Será aquela
O Brasil em forma de aquarela
Passeando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais
E no Pará, na ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará
Terra de Irapuã, de Iracema, e Tupã
Fiquei radiante de alegria
Quando cheguei à Bahia
Bahia de Castro Alves e do acarajé
Das noites de magia
Do Candomblé
E pude atravessar
As matas do Imbú
Assisti em Pernambuco
A festa do frevo e do maracatu
Brasília tem o seu destaque
Na arte, na beleza e arquitetura
Feitiços de garoa pela serra
São Paulo engrandece a nossa terra
Do Leste por todo Centro-Oeste
Tudo é belo, e tem lindo matiz
E o Rio
O Rio de sambas e batucadas
De malandros e mulatas
De requebros febris
Brasil, essas nossas verdes matas
Cachoeiras e cascatas
De colorido sutil
E neste lindo céu azul de anil
Emolduram aquarela
Meu Brasil
Lá, lá, lá, lá, iá
Asa Branca
Gonzaguinha
Composição: Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira
1-Quando oiei a terra ardendo
com a fogueira de São João
Eu perguntei, a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação(2x)
2-Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por falta d'água perdi meu gado
morreu de sede meu alazão(2x)
3-Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração(2x)
4-Hoje longe muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para mim vorta pro meu sertão(2x)
5-Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração(2x)
CANTA BRASIL
As selvas te deram nas noites seus ritmos
Bárbaros...
Os negros trouxeram de longe reservas de pranto...
Os brancos falaram de amores em suas canções...
E dessa mistura de vozes nasceu o teu pranto...
Brasil
Minha voz enternecida
Já dourou os teus brasões
Na expressão mais comovida
Das mais ardentes canções...
Também,
A beleza deste céu
Onde o azul é mais azul
Na aquarela do brasil
Eu cantei de norte a sul
Mas agora o teu cantar,
Meu brasil quero escutar:
Nas preces da sertaneja,
Nas ondas do rio-mar...
Oh!
Este rio – turbilhão,
Entre selvas e rojão,
Continente a caminhar!
No céu!
No mar!
Na terra!
Canta, brasil !!!
Que País é Este
Legião Urbana
Composição: Renato Russo
Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
De Primeiros cantos (1847)
Gonçalves Dias
Aquarela do Brasil
Gal Costa
Composição: Ary Barroso
Brasil!
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Prá mim! Pra mim, pra mim
Ah! abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil! Prá mim! Pra mim, pra mim!
Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda canção do meu amor
Quero ver a sá dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Pra mim, pra mim, Brasil!
Brasil!
Terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiferente
O Brasil, samba que dá
bamboleio que faz gingar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil!, Pra mim, pra mim, pra mim
O esse coqueiro que dá coco
Onde eu amarro a minha rede
Nas noites claras de luar
Brasil!, Pra mim, pra mim, pra mim.
Ah! e estas fontes murmurantes
Aonde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincar
Ah! esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil! Pra mim, pra mim! Brasil!
Brasil! Pra mim, Brasil!, Brasil!
Vejam esta maravilha de cenário
É um episódio relicário
Em que o artista
Num sonho genial
Escolheu para este carnaval
E o asfalto como passarela
Será aquela
O Brasil em forma de aquarela
Passeando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais
E no Pará, na ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará
Terra de Irapuã, de Iracema, e Tupã
Fiquei radiante de alegria
Quando cheguei à Bahia
Bahia de Castro Alves e do acarajé
Das noites de magia
Do Candomblé
E pude atravessar
As matas do Imbú
Assisti em Pernambuco
A festa do frevo e do maracatu
Brasília tem o seu destaque
Na arte, na beleza e arquitetura
Feitiços de garoa pela serra
São Paulo engrandece a nossa terra
Do Leste por todo Centro-Oeste
Tudo é belo, e tem lindo matiz
E o Rio
O Rio de sambas e batucadas
De malandros e mulatas
De requebros febris
Brasil, essas nossas verdes matas
Cachoeiras e cascatas
De colorido sutil
E neste lindo céu azul de anil
Emolduram aquarela
Meu Brasil
Lá, lá, lá, lá, iá
Asa Branca
Gonzaguinha
Composição: Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira
1-Quando oiei a terra ardendo
com a fogueira de São João
Eu perguntei, a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação(2x)
2-Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por falta d'água perdi meu gado
morreu de sede meu alazão(2x)
3-Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração(2x)
4-Hoje longe muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para mim vorta pro meu sertão(2x)
5-Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração(2x)
CANTA BRASIL
As selvas te deram nas noites seus ritmos
Bárbaros...
Os negros trouxeram de longe reservas de pranto...
Os brancos falaram de amores em suas canções...
E dessa mistura de vozes nasceu o teu pranto...
Brasil
Minha voz enternecida
Já dourou os teus brasões
Na expressão mais comovida
Das mais ardentes canções...
Também,
A beleza deste céu
Onde o azul é mais azul
Na aquarela do brasil
Eu cantei de norte a sul
Mas agora o teu cantar,
Meu brasil quero escutar:
Nas preces da sertaneja,
Nas ondas do rio-mar...
Oh!
Este rio – turbilhão,
Entre selvas e rojão,
Continente a caminhar!
No céu!
No mar!
Na terra!
Canta, brasil !!!
Que País é Este
Legião Urbana
Composição: Renato Russo
Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Intervalo
Ultimamente nos intervalos nossos alunos estão se machucando muito.
Todos os professores tem orientado seus alunos quanto ao risco de acidente.
Estou sugerindo que os alunos tragam para a escola algum jogo para que possa brincar na hora do intervalo para ver se conseguimos diminuir a estatística dos acidentes escolares.
OBS. A responsabilidade do brinquedo é do aluno.
Os pais e ou responsáveis que desejarem expressar sua opinião, favor deixá-la no comentário do blog.
Contamos com a compreenção de todos e antecipo os meus agradecimentos
Professor Antonio Carlos
Todos os professores tem orientado seus alunos quanto ao risco de acidente.
Estou sugerindo que os alunos tragam para a escola algum jogo para que possa brincar na hora do intervalo para ver se conseguimos diminuir a estatística dos acidentes escolares.
OBS. A responsabilidade do brinquedo é do aluno.
Os pais e ou responsáveis que desejarem expressar sua opinião, favor deixá-la no comentário do blog.
Contamos com a compreenção de todos e antecipo os meus agradecimentos
Professor Antonio Carlos
Nova data de entrega do trabalho de geografia
Devido a dificuldade encontrada pelos alunos em executar o trabalho de geografia, o mesmo ficou para ser entregue no dia 24/03/2010.
Não será recebido com data posterior.
Hoje 17/03/2010, além de ser explicado novamente, eu mostrei o trabalho do aluno Gabriel de Souza que fez corretamente, servindo como modelo.
Espero ter atendido a todos.
Não será recebido com data posterior.
Hoje 17/03/2010, além de ser explicado novamente, eu mostrei o trabalho do aluno Gabriel de Souza que fez corretamente, servindo como modelo.
Espero ter atendido a todos.
domingo, 14 de março de 2010
Conteúdo para a semana 15/03 a 19/03
Ciências:
Conecção da atividade pág. 12
Pontes cardeais e colaterais
Atividade da página 13
Orientação pelo Sol
Movimento de rotação e translação
Semana: Bússula - pág 17
História:
O primeiro encontro (Grandes navegações; Descobrimento do Brasil; Luta dos tripulantes as caravelas) páginas 8 a 11.
Geografia:
O Brasil nosso país.
Lição de casa (Para dia 17/03): Trazer uma letra de música o poesia que fale do Brasil. Página 13 atividade 2.
Página 13 atividade 1: Cinco notícias com as respectivas imagens - orientação no livro.
Fazer um texto envolvendo as pesquisas da atividade 1 e 2.
Semana: Brasil e América.
Matemática:
Números e operações - Sistema de numeração decimal e classe dos bilhões.
Grandeza e mediçõe - Medida do tempo: Dia, mês ano.
Espaço e forma - retas, sólidos, geometria, segmento de reta e semi-reta.
Lição de casa: Trazer situações onde os números são utilizados na nossa vida cotidiana.
Português:
Ler e escrever - Lendas - trazer as lendas já vistas:
O dona da Luz
Sant Thomás e o boi que voava.
Beoululf e o Dragão
Vitória Régia
Papagaio crá-crá.
*Ortografia - Produção de texto
*Gramatática - Tipos de textos
Conecção da atividade pág. 12
Pontes cardeais e colaterais
Atividade da página 13
Orientação pelo Sol
Movimento de rotação e translação
Semana: Bússula - pág 17
História:
O primeiro encontro (Grandes navegações; Descobrimento do Brasil; Luta dos tripulantes as caravelas) páginas 8 a 11.
Geografia:
O Brasil nosso país.
Lição de casa (Para dia 17/03): Trazer uma letra de música o poesia que fale do Brasil. Página 13 atividade 2.
Página 13 atividade 1: Cinco notícias com as respectivas imagens - orientação no livro.
Fazer um texto envolvendo as pesquisas da atividade 1 e 2.
Semana: Brasil e América.
Matemática:
Números e operações - Sistema de numeração decimal e classe dos bilhões.
Grandeza e mediçõe - Medida do tempo: Dia, mês ano.
Espaço e forma - retas, sólidos, geometria, segmento de reta e semi-reta.
Lição de casa: Trazer situações onde os números são utilizados na nossa vida cotidiana.
Português:
Ler e escrever - Lendas - trazer as lendas já vistas:
O dona da Luz
Sant Thomás e o boi que voava.
Beoululf e o Dragão
Vitória Régia
Papagaio crá-crá.
*Ortografia - Produção de texto
*Gramatática - Tipos de textos
terça-feira, 9 de março de 2010
Lição de Casa - Ciências - 09/03/2010
Fazer as atividades do primeiro capítulo do livro de ciências para o dia 12/03/2010 (sexta-feira)
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