quarta-feira, 7 de abril de 2010

Dicas para os pais

DICAS AOS PAIS

O início das aulas:
Aproveite o frescor do novo ano escolar para estimular seu filho a adquirir o hábito de estudar diariamente.
Façam juntos uma agenda com horários para estudar em casa. Defina também o tempo para esportes e lazer, como TV e videogame.
Estabeleça combinados prevendo futuros imprevistos. Por exemplo: se ele tiver uma festa no meio da semana, terá de abrir mão de alguma atividade de lazer para fazer as tarefas escolares.
Capriche no material escolar. Livros encapados duram mais; um estojo completo, com lápis apontados e canetas coloridas, pode enpolgá-lo para se dedicar às lições.
Convidar o filho para participar da compra do novo material esquenta os motores para a volta às aulas.
É necessário que o filhote seja organizado com suas coisas. Peça a ele que arrume a bagunça do quarto após as férias para tornar mais prática a vida escolar.
Não deixe a excitação que acomete os alunos com a possibilidade de rever os amigos e conhecer novos colegas e roubar a atenção à volta das responsabilidades.
A rotina acadêmica de seu filho merece atenção: “Nenhuma escola, por melhor que seja, é a única responsável pela educação de uma criança”


Durante o período letivo:
Não se deve dizer à criança que ela estará “livre” depois de estudar, pois ela fará as tarefas com pressa. Se não há lição de casa, ela pode rever a matéria dada ou ler um livro, por exemplo, para cumprir um horário de estudo.
“É importante que a criança organize seu tempo de estudo diário, que deve variar de acordo com a idade e a série”, explica a psicóloga Lílian Chitman. Para a 1ª série, meia hora basta. Para os alunos da 4ª série, o ideal é que estudem uma hora e meia por dia.
Fique atento aos prazos de trabalhos e às datas de provas. Não assuma as responsabilidades de seu filho, mas acompanhe-o e mostre que confia nele.
Se o desempenho nas primeiras avaliações deixar a desejar, haja rápido e descubra quais são as dificuldades de seu filho. Ás vezes ele não entende bem o enunciado das provas ou não compreende bem a multiplicação.
Caso as primeiras notas sejam boas, deixe explícito quanto você ficou contente. Cultive a auto-estima para que ele continue com vontade de se esforçar.
Conte a seu filho o que considerou bom em seu desempenho escolar: aquela redação, a forma como ele desenvolveu um problema de matemática, etc. “Fazer elogios descritivos, que não se limitam ao ‘muito bom’, é enriquecedor”.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Brasil Político

América do Sul

Continente americano

História de Páscoa

Histórias de Páscoa

A VELHINHA, A GALINHA E OS OVOS DE PÁSCOA
(Conto Lituano de Nijole Jankute- Tradução livre de Olga Prokopowit)

Numa pequena aldeia, havia uma pequena casa. Nesta casa morava uma velhinha. Ela criava uma galinha e um coelho. A galinha tinha seu ninho embaixo da escada e lá botava seus ovos. O coelho vivia solto pelo gramado que circundava a casa. A galinha cacarejava toda vez que botava um ovo, e a velhinha corria para recolher o ovo que a galinha botava e a alimentava com boa comida.
A velhinha gostava muito da carijó, que tinha a crista vermelha, as patinhas amarelas e as penas coloridas.. Gostava também do coelho, que tinha o lábio partido, as orelhas bem grandes e o pelo branco bem fofinho.
Certo dia, a velhinha escuta a galinha cacarejando tão alto e tão feliz: -- Botei, botei, botei! Até o coelho assustou-se e ficou com as orelhas em pé.
A velhinha desceu bem rápido os degraus da escada, abaixou-se e viu no ninho um ovo bem grande, com manchas multicoloridas. Era tão lindo que ela não cansou de admirá-lo.
Com muito cuidado pegou-o e levou-o para a cozinha. Ficou pensando o que faria com ele. Não podia come-lo, pois era muito bonito e também não podia deixa-lo como enfeite, pois poderia cair e quebrar-se.
O coelho que estava ao seu lado, disse-lhe: --E se der de presente para uma criança? A Páscoa está chegando e com certeza quem recebe-lo ficará muito feliz.
A idéia é boa, respondeu a velhinha, porém para qual criança? Eu conheço tantas. Ela pensou um pouco e exclamou: --Já sei, vou juntar muitos ovos da galinha carijó e depois de pintá-los vou presentear todas as crianças. Saltitando e feliz, o coelho dizia: -- Eu também vou ajudar a pintar. Assim dito, assim feito.
A galinha carijó botou muitos ovos. A velhinha recolheu-os numa cesta de vime e junto com o coelho branquinho, pintou-os. Ficaram tão bonitos. Multicoloridos. Vermelhos, verdes, azuis, amarelos, roxos. Alguns listrados., outros com bolinhas e até com flores. No domingo de Páscoa, a velhinha os colocou numa bela cesta e o coelho branquinho distribuiu-os para todas as crianças da aldeia

Um conto de Páscoa

UM CONTO DE PÁSCOA
UM CONTO DE PÁSCOA



Vinte anos se passaram... Estou velho e cansado, sinto que logo, não estarei no meio de vós, por isso quero contar como me tornei o coelho da páscoa.
O sol timidamente surgia por entre as colinas do horto que ficava logo depois do Gólgota. O céu se tingia de vermelho púrpuro, num matiz que é difícil descrever. Toda natureza começava a despertar. Coloquei a cabeça fora da minha toca, espreitando se o caminho estava livre para mais um dia de legumes frescos e capim verdinho. Aqui normalmente, era um lugar calmo, quase não víamos humanos por perto. Poucas vezes o dono do local, um homem chamado José de Arimatéia, vinha ver como estava sua propriedade.
Todavia, nos últimos três dias, houve uma grande movimentação no local; pessoas entrando e saindo, mulheres chorando. O corpo de um homem foi trazido para ser enterrado no sepulcro cavado em uma rocha. Nesse dia, quando José de Arimatéia chegou em companhia de seu amigo Nicodemos, trouxeram o corpo e levaram para dentro do sepulcro. Fui sem me deixar perceber até a entrada da gruta, lá pude ver que se tratava de um homem forte, com estatura alta, cabelos longos. Porém, o que mais me impressionou foi seu rosto. Ele tinha uma expressão de amor que nunca antes havia visto, nem mesmo quando me apaixonei pela coelhinha que passou por aqui. José de Arimatéia e Nicodemos o envolveram num lençol de puro linho e limparam seus ferimentos com ungüentos, depois fizeram uma oração e com a ajuda de outros homens que esperavam do lado de fora, fecharam a entrada do sepulcro com uma enorme pedra. Todos foram embora... Olhei para o céu... Ele parecia cinzento. As árvores estavam paradas. Os pássaros emudeceram. Senti um frio e voltei para minha toca.
Dois dias se passaram... Ao terceiro dia, um domingo radiante, como anteriormente estava descrevendo, saí saltitante... Cabeça baixa fui me deliciando com o capim fresquinho, que naquela manhã parecia especialmente mais verde. De repente me vi diante do sepulcro. Para meu espanto, a enorme pedra que fechava a entrada, estava fora do lugar. Que estranho, pois não vi nenhuma movimentação no sítio. Ninguém havia estado lá durante a noite e nem muito menos naquela manhã. Resolvi dar uma espiadela. Queria ver de novo aquele rosto que transmitia tanto amor. Fui entrando bem devagar... Meio sorrateiro, afinal naquele escuro minha cor era um ponto negativo para me descobrirem. Quando cheguei ao centro, onde ficava a pedra sobre a qual haviam colocado o corpo, quase morri de susto. Aquele homem do amor, não estava mais lá. Senti um nó na garganta. Quem teria levado ele? Mas como se nada vi? Nenhum barulhinho? E tenho sono leve.
Tratei de sair rápido dali... Estava ofegante ao chegar ao solar da gruta. O sol atingiu em cheio meus olhos. Parei um instante para me refazer do choque. Saí procurando alguma pegada ou algo que denunciasse a presença de alguém. Nada. Ao aproximar-me de uma árvore, acho que era uma oliveira, pois com o passar dos anos os detalhes vão sumindo de nossa memória, vi uma intensa luz. Assustado, já tentava fugir, quando ouvi uma voz... Uma voz como posso descrever... Forte mas ao mesmo tempo doce. De uma ternura que nunca antes havia chegado aos meus ouvidos.
- Ei coelhinho! Venha cá! Aproxime-se, não tenha medo.

Medo eu! Como poderia ter medo de uma voz daquela. Mesmo assim, levantei minhas orelhas em estado de alerta. Fui me aproximando pulo ante pulo. Ual! Meus olhos não estavam vendo aquilo. Não! Não era possível. Pensei ter comido algum capim envenenado. Estava delirando, logo iria agonizar. Esfreguei minhas patas contra meu rosto, na esperança de ser apenas uma miragem provocada pelo sol forte. Tudo em vão! Era ele! O homem do amor. Mas como? Eu o tinha visto ser sepultado há dois dias! Não era possível.

- Venha coelhinho, chegue mais perto, não precisa ficar assustado. Você dentre todas as criaturas de Meu Pai, é o primeiro a estar comigo depois que se cumpriu à promessa de que eu ressuscitaria ao terceiro dia. Não posso ainda lhe tocar, porque estou em meu Corpo Glorioso, mas quero que leves uma mensagem.

Dei um pulo meio desequilibrado em sua direção, minhas patas tremiam tanto, que quase não conseguia ficar parado. O homem do amor possuía um magnetismo tão forte, que não conseguia nem desviar meu olhar. Uma paz enorme foi tomando conta de mim. É como se de repente eu me encontrasse numa imensa plantação de cenouras. Fui me chegando. Minhas orelhas nunca ficaram tão grandes.

- Coelhinho, hoje é Domingo de Páscoa. Festa em que os Judeus comemoram a saída do Egito para a liberdade na Terra Prometida por Meu Pai. Eu nasci para selar essa “passagem” do sofrimento de Seu povo para uma vida na Glória do Seu Amor. Coelhinho, eu sou o Cordeiro de Deus, que foi dado em sacrifício para liberdade de todos os homens. A minha ressurreição é para mostrar que todos podem renascer, pelo amor de Meu Pai, para uma nova vida. Doravante, tu vais tornaste símbolo dessa festa e no mundo inteiro serás aclamado como o coelho da Páscoa.

Estava petrificado. Eu, um simples coelho, fora escolhido para uma missão tão importante. E logo por quem, pelo homem do amor, que nada mais é do que o filho do Criador. Puxa! Era demais. Não me contive e dei dois pulinhos de alegria. Ele sorriu... Tinha uma bondade tão grande naquele sorriso que toda natureza sorriu com Ele. Naquele instante ouvi passos. Por entre as árvores surgiu um vulto de mulher. Ela foi em direção ao sepulcro. Ao ver que este se encontrava vazio, começou a chorar e falou:

- O corpo do Mestre foi roubado. Levaram o corpo de Jesus.

Ah! Agora eu sabia o nome do homem do amor. Ele se chamava Jesus. Olhei uma vez mais para aquele Ser de Luz. Quanto orgulho senti em ser seu amigo. A mulher virou-se em nossa direção, o meu amigo Jesus foi ao seu encontro. Voltei para minha toca, ia flutuando. Não cabia em mim de tanta alegria. E assim, termino de lhes contar a verdadeira história de como um simples coelho, se tornou O COELHO DA PÁSCOA.



IAKISSODARA CAPIBARIBE.
Histórias de Páscoa

A VELHINHA, A GALINHA E OS OVOS DE PÁSCOA
(Conto Lituano de Nijole Jankute- Tradução livre de Olga Prokopowit)

Numa pequena aldeia, havia uma pequena casa. Nesta casa morava uma velhinha. Ela criava uma galinha e um coelho. A galinha tinha seu ninho embaixo da escada e lá botava seus ovos. O coelho vivia solto pelo gramado que circundava a casa. A galinha cacarejava toda vez que botava um ovo, e a velhinha corria para recolher o ovo que a galinha botava e a alimentava com boa comida.
A velhinha gostava muito da carijó, que tinha a crista vermelha, as patinhas amarelas e as penas coloridas.. Gostava também do coelho, que tinha o lábio partido, as orelhas bem grandes e o pelo branco bem fofinho.
Certo dia, a velhinha escuta a galinha cacarejando tão alto e tão feliz: -- Botei, botei, botei! Até o coelho assustou-se e ficou com as orelhas em pé.
A velhinha desceu bem rápido os degraus da escada, abaixou-se e viu no ninho um ovo bem grande, com manchas multicoloridas. Era tão lindo que ela não cansou de admirá-lo.
Com muito cuidado pegou-o e levou-o para a cozinha. Ficou pensando o que faria com ele. Não podia come-lo, pois era muito bonito e também não podia deixa-lo como enfeite, pois poderia cair e quebrar-se.
O coelho que estava ao seu lado, disse-lhe: --E se der de presente para uma criança? A Páscoa está chegando e com certeza quem recebe-lo ficará muito feliz.
A idéia é boa, respondeu a velhinha, porém para qual criança? Eu conheço tantas. Ela pensou um pouco e exclamou: --Já sei, vou juntar muitos ovos da galinha carijó e depois de pintá-los vou presentear todas as crianças. Saltitando e feliz, o coelho dizia: -- Eu também vou ajudar a pintar. Assim dito, assim feito.
A galinha carijó botou muitos ovos. A velhinha recolheu-os numa cesta de vime e junto com o coelho branquinho, pintou-os. Ficaram tão bonitos. Multicoloridos. Vermelhos, verdes, azuis, amarelos, roxos. Alguns listrados., outros com bolinhas e até com flores. No domingo de Páscoa, a velhinha os colocou numa bela cesta e o coelho branquinho distribuiu-os para todas as crianças da aldeia.

O significado da páscoa

A lenda da Páscoa

Lenda da Páscoa

Perto da casa do Menino Jesus havia uma palmeira, nela um passarinho fizera seu ninho e pusera 3 (três) ovinhos. Todos os dias o menino Jesus, sentado na soleira da porta, olhava feliz a avezinha.

Uma bela manhã, Jesus acordou ouvindo o passarinho piar aflito. Que seria?
Aproveitando um descuido do passarinho, a raposa viera e levara os ovinhos. O Menino Jesus ficou triste e começou a chorar. Nisto passou um gato, viu Jesus chorando e perguntou:

- Por que choras Jesus?
- Tiraram os ovos do passarinho!
- Miau, miau, nada posso fazer! E lá se foi...

Abanando a cauda, chegou um cachorrinho au...au...au...
- Por que choras, Jesus?
- Levaram os ovinhos do pobre passarinho!
- Au, Au, que pena - e foi embora...

Então, aos pulinhos, com as orelhas muito compridas, apareceu o coelhinho. Parou e perguntou:
- Por que choras, meu Jesus?
- Levaram os ovinhos do pobre passarinho!
O coelhinho abaixou uma orelha e disse:
- Não chores mais, vou procurar os ovinhos!

E pulando desapareceu. Foi logo bater na casa da raposa que apareceu furiosa:
- Que queres? Os ovos? Meus filhos já comeram e bateu a porta.

O coelhinho abaixou a orelha muito triste. Nisto teve uma idéia. Visitou três passarinhos seus amigos e pediu a cada um, um ovinho para o menino Jesus não chorar mais.

Muito contente, arrumou os ovos num cestinho e levou-os ao Menino Jesus, que logo enxugou as lágrimas e exclamou:

- Só tu, coelhinho, tiveste pena de mim e do passarinho!

Pois de agora em diante como recompensa, levarás lindos ovinhos às criancinhas boas e bem comportadas e farás isso todos os anos quando chegar a Páscoa.

E foi assim, que o coelhinho ficou encarregado de distribuir ovos às crianças de todo mundo.

A páscoa